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Economistas veem PIB crescendo 0,27% neste ano

Os analistas consultados também mantiveram as projeções para a Selic a 11% neste ano e a 11,88% em 2015

Publicado 20/10/2014 por IG em Notícias

PIB é um conceito que engloba a soma das riquezas produzidas pelo País

Economistas de instituições financeiras fizeram poucas alterações em suas projeções sobre a economia brasileira, voltando a reduzir ligeiramente a perspectiva de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (20).

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Com a atividade dando sinais recorrentes de fragilidade, os analista consultados veem o PIB crescendo 0,27% em 2014, contra 0,28% na semana anterior, quando haviam interrompido 19 semanas seguidas de queda nas contas. Para 2015, a projeção de expansão foi mantida em 1,0%.

A economia brasileira é um tema de destaque na disputa presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Depois de o País ter entrado em recessão técnica no primeiro semestre e em meio ao cenário de inflação elevada, os eleitores irão às urnas neste domingo para o segundo turno da eleição presidencial.

Em relação à alta do IPCA, a perspectiva para este ano permaneceu em 6,45% e para 2015, em 6,30%, mostrou ainda o Focus. A meta do governo é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Depois de o IPCA ter chegado em 12 meses a 6,75% em setembro, o mercado aguarda agora a divulgação na terça-feira (21) dos números de outubro do IPCA-15.

Os analistas consultados também mantiveram as projeções para a Selic a 11% neste ano e a 11,88% em 2015.

O valor do dólar alcançará R$ 2,40. Os preços administrados, como as tarifas de energia elétrica, que sofrem influência do governo, passam a ter o crescimento estimado em 5,15%.

Os analistas e investidores voltaram a aumentar também a previsão para a dívida líquida do setor público, que agora está estimada em 35,1% em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB), conceito que engloba a soma das riquezas produzidas pelo País. Aumentou também o pessimismo em relação ao crescimento da indústria, que agora está em -2,24%.

No setor externo os números não são também animadores pela ótica do mercado financeiro. O déficit em conta corrente, um dos principais indicadores, passou de US$ 80 bilhões para US$ 81 bilhões, com o saldo da balança comercial brasileira registrando US$ 2,29 bilhões e não mais US$ 2,44 bilhões como previsto anteriormente. Os investimentos estrangeiros diretos permanecem em US$ 60 bilhões em 2014.

*Com informações da Reuters e Agência Brasil.

fonte:http://economia.ig.com.br/mercados/2014-10-20/economistas-veem-pib-crescendo-027-neste-ano.html